a)Como
as sensações de equilibrio estão relacionadas com o ouvido interno e o cerebelo?
O nervo vestíbulo-coclear (também conhecido como nervo auditivo ou nervo acústico) constitui, com o
homólogo contralateral, o oitavo (VIII) par de nervos cranianos.
É
puramente sensitivo, penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino,
entre a emergência do VII par e o flóculo do cerebelo, região denominada ângulo
ponto-cerebelar. constituído de duas porções: a porção coclear está relacionada a fenômenos da audição e a porção vestibularcom o equilíbrio. Embora
unidas em um tronco comum, tem origem, funções e conexões centrais diferentes.
O oitavo par craniano possui duas
funções principais. A primeira é necessária para transportar a informação de
sensação vestibular - ou seja, a posição e movimento da cabeça. Secundariamente ele é usado para audição.
B) O sistema sensorial é composto por receptores sensoriais, estruturas
responsáveis pela
percepção de estímulos provenientes do ambiente
(exterorreceptores) e do interior do corpo (interorreceptores). Essas
terminações sensitivas do sistema nervoso periférico são encontradas nos órgãos
dos sentidos: pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. Estes têm a
capacidade de transformar os estímulos em impulsos nervosos, os quais são
transmitidos ao sistema nervoso central, que por sua vez, determina as
diferentes reações do nosso organismo.
Tipos de receptores sensoriais
Os receptores sensoriais são classificados de
acordo com o estímulo que conseguem captar.
- Quimiorreceptores: transmissores de informações
acerca de substâncias químicas dissolvidas no ambiente. Localizam-se
principalmente na língua e no nariz.
- Termorreceptores: detectam estímulos de variação
térmica. São encontrados na pele.
- Mecanorreceptores: conseguem captar estímulos
mecânicos. Localizam-se na pele.
- Fotorreceptores: detectores de luz encontrados
nos olhos.
- Receptores de dor: classe de dendritos presentes
na pele humana.
VISÃO
OLFATO
PALADAR
TATO
AUDIÇÃO
C) Como a tensão superficial esta relacionada com a condução de seiva nos vasos
condutores dos vegetais
O transporte da seiva bruta ou inorgânica é realizado em duas etapas, apresentando um
transporte horizontal e um transporte vertical de ascensão de seiva.
O transporte horizontal de seiva ocorre desde os pêlos absorventes da epiderme, até os
vasos de xilema. A ascensão da seiva ocorre até as folhas, onde ocorrem os fenômenos da
fotossíntese e da transpiração.
D)Como
funciona a audição humana?
As estruturas responsáveis pela audição são o ouvido externo, o
ouvido médio e a cóclea. Os canais semicirculares, o sáculo e o utrículo são
responsáveis pelo equilíbrio.
O ouvido externo é um canal que se abre para um meio exterior na
orelha, que é uma projeção da pele de tecido cartilaginoso. O epitélio que
reveste o canal auditivo externo é rico em células secretadoras de cera, que
retém partículas de poeira e microorganismos.
O ouvido médio, separado do ouvido externo pelo tímpano, é um
canal estreito e cheio de ar. Em seu interior, existem três pequenos ossos
(martelo, bigorna e estribo), alinhados do tímpano ao ouvido interno.
A orelha capta os sons e os direciona para o canal auditivo, que
faz vibrar e é transmitida ao tímpano. A membrana timpânica vibra, movendo o
osso martelo, que faz vibrar o osso bigorna que, por sua vez, faz vibrar o osso
estribo, onde sua base se conecta a uma região da membrana da cóclea, comunicando
a vibração ao líquido coclear. O movimento desse líquido faz vibrar a membrana
basiliar e as células sensoriais.
Os pêlos dessas células, ao encostar na membrana tectórica,
geram impulsos nervosos que são transmitidos pelo nervo auditivo ao centro de
audição do córtex cerebral.
E) Como Funcionam as cordas
vocais para produzir sons gravez e agudos?
As pregas
vocais ou cordas vocais estão situadas no interior da laringe e se constituem em um tecido musculoso com duas pregas. O expulsar do ar por elas as fazem
vibrar produzindo o som pelo
qual nos comunicamos. As pregas são fibras elásticas
que se distendem ou se relaxam pela ação dos músculos da laringe com isso modulando e
modificando o som e permitindo todos os sons que produzimos enquanto falamos ou
cantamos.
Todo o ar inspirado e expirado passa pela
laringe e as pregas vocais, estando relaxadas, não produzem qualquer som, pois
o ar passa entre elas sem vibrar. Quando falamos ou cantamos, o cérebro envia mensagens pelos nervos até
os músculos que controlam as cordas vocais que fazem a aproximação das cordas
de modo que fique apenas um espaço estreito entre elas. Quando o diafragma e os músculos do tórax empurram o ar para fora dos pulmões, isso produz a
vibração das cordas vocais e consequentemente o som. O controle da altura do
som se faz aumentando-se ou diminuindo-se a tensão das cordas vocais.
A frequência natural da voz humana é determinada pelo
comprimento das cordas vocais. Assim mulheres que têm as pregas
vocais mais curtas possuem voz mais aguda que os homens com pregas vocais
mais longas. É por esse mesmo motivo que as vozes das crianças são mais agudas do
que as dos adultos. A mudança de voz
costuma ocorrer na puberdade que é provocada pela
modificação das pregas vocais que de mais finas mudam para uma espessura mais
grossa. Este fato é especialmente relevante nos indivíduos do sexo masculino. O comprimento e a
espessura das cordas vocais determinam, tanto para o sexo masculino, como para
o feminino, a extensão vocal---i.e. o registro de alcance das notas
produzidas vocalmente.
F) O que é a labirintite e como esta relacionada
com o equilíbrio do corpo ?
Labirintite é um termo impróprio,
mas comumente usado, para designar uma afecção que pode comprometer tanto o
equilíbrio quanto a audição, porque afeta o labirinto, estrutura do ouvido
interno constituída pela cóclea (responsável pela audição) e pelo vestíbulo
(responsável pelo equilíbrio).
A labirintite se manifesta, em
geral, depois dos 40, 50 anos, decorrente de alterações metabólicas e
vestibulares. Níveis aumentados de colesterol, triglicérides e ácido úrico
podem acarretar alterações dentro das artérias, que reduzem a quantidade de
sangue circulando nas áreas do cérebro e do labirinto.
Prevenção
Mudanças no
estilo de vida são fundamentais para prevenir as crises de labirintite. Eis
algumas sugestões:
* Evite
ingerir álcool. Se beber, faça-o com muita moderação;
* Não fume;
* Controle
os níveis de colesterol, triglicérides e a glicemia;
* Opte por
uma dieta saudável que ajude a manter o peso adequado e equilibrado;
* Não deixe
grandes intervalos entre uma refeição e outra;
* Pratique
atividade física;
* Ingira
bastante líquido;
* Recuse as
bebidas gaseificadas que contêm quinino;
* Procure
administrar, da melhor forma possível, as crises de ansiedade e o estresse;
*
Importante: não dirija durante as crises ou sob o efeito de remédios para tratamento
da labirintite.
SINTOMAS
Tonturas e
vertigens associadas ou não a náuseas, vômitos, sudorese, alterações
gastrintestinais, perda de audição, desequilíbrio, zumbidos, audição diminuída
são os sintomas característicos da labirintite.
O órgão
sensorial da audição está diretamente ligado ao equilíbrio do nosso corpo
O equilíbrio está relacionado ao órgão sensorial da
audição. No interior do nosso ouvido há células e canais que são responsáveis
pelo nosso equilíbrio.
G: Como
alguns animais como insetos conseguem andar sobre a pelicula de tensão
superficial da água ?
A tensão
superficial da água é resultado das ligações de
hidrogênio, que são forças
intermoleculares causadas pela atração dos hidrogênios de determinadas
moléculas de água (que são os polos positivos (H+)) com os oxigênios
das moléculas vizinhas (que são os polos negativos (O-)).
A água possui tensão
superficial naturalmente, não é película, é apenas tensão superficial, isto é
causado pela interação das moléculas da água. Nas patas dos insetos há pequenos
cílios (pelos pequeninos) que ajudam a aumentar a área de contato com água, assim
a área total formada pelo membro do inseto com seus cílios é "grande"
o suficiente par dar sustentação a massa do corpo, Assim acontece com os nossos
navios.
Alguns insetos ainda detém a capacidade de reter
"bolhas" de ar entre os cílios o que facilita manter-se acima da
lâmina d'água.